quarta-feira, 10 de novembro de 2010

revista Sabores de América Latina

Um de nossos maiores projetos foi, sem dúvida, a criação e produção da revista "Sabores de América Latina", que concebemos e desenvolvemos para a Duas Rodas Industrial, uma das maiores indústrias de matérias-primas para alimentos do mundo, cuja sede é em Jaraguá do Sul, Santa Catarina.

Um projeto arrojado e moderno de Marketing de Conteúdo, destinado a louvar a paixão e o foco comum a todas as pessoas que atuam no mercado da empresa: os sabores. A Duas Rodas tem uma grande tradição de produção de conteúdos técnicos de qualidade, de distribuição de apostilas e cartilhas de informação e orientação aos clientes. O que nós levamos à empresa foi a idéia de abordar o tema do ponto de vista estético, cultural, emocional.

E a revista é isto: uma viagem pelos sabores, pelas texturas, pelas cores dos produtos, dos lugares, das pessoas e das atividades relacionadas à produção de alimentos e suas matérias-primas por toda a América Latina.
A matéria principal é um mergulho no universo das pimentas, uma espécie de símbolo do sabor. Muitas fotos e uma detalhada descrição das pimentas e sua influência na cultura, na história e, é claro, na culinária dos povos latino-americanos.
E vamos muito além: falamos de feijoada e caldo de cana, falamos dos vinhos sul-americanos, falamos do Açaí e dos alimentos funcionais; produzimos cuidadosos ensaios fotográficos sobre os mercados públicos brasileiros (que nos levaram a Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Belém do Pará) e sobre as ricas e perfumadas padarias italianas de São Paulo; fomos conhecer o universo dos baristas e aproveitamos para estudar a tendência dos cafés gourmets. Fizemos uma viagem à Colômbia, sua história e seus pontos turísticos; falamos sobre o mercado dos sorvetes e sobre o design e produção de embalagens para o mercado de alimentos, numa rica entrevista com Fábio Mestriner.
Um grande projeto: uma revista de 140 páginas, toda produzida em português e espanhol, com conteúdo original totalmente pesquisado e produzido pela Latitude.

Ressuscitando...

Vamos retomar o blog.
Este ano foi bastante agitado e cheio de novidades e, por isto, o blog - infelizmente - acabou relegado a um segundo plano. O projeto de renová-lo foi ficando para trás e...
Mas agora vamos voltar a plena carga.
Estamos preparando um novo template, para dar mais dinamismo ao nosso blog e logo estaremos de cara nova.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O bom guia

Você sabe o que há nos produtos que consome? Você se preocupa com a qualidade, com a origem, com a sustentabilidade, com a segurança dos produtos que compra e que põe na mesa de sua família?

Você confia nas informações dos fabricantes? Este site - clique aqui - chama-se The Good Guide e oferece informações detalhadas sobre centenas de produtos, para orientar sua decisão de compra. É um exemplo poderoso de conteúdo criado pelo mercado e que vai afetar decisivamente o futuro de alguns produtos.

Outra coisa interessante: o site agora oferece um aplicativo para iPhone que escaneia os códigos de barra de um monte de produtos, colocando na telinha as informações importantes. Poderoso!

Como se dá o taste appeal a um hamburger

Veja como trabalha uma produtora especializada em "água na boca":

Um seguro contra promoções

Todo mundo já passou por esta situação: você compra um produto e uma semana depois descobre que aquela loja começou uma liquidação. A mesma coisa que você comprou agora custa a metade do preço que você pagou. Tremenda sacanagem.

As lojas GAP de Vancouver, Canadá, lançaram uma idéia corajosa para mudar esta situação: clientes da loja podem se cadastrar em um programa de fidelidade que oferece um seguro gratuito para casos como este. Funciona assim: se você comprar algum produto cujo preço seja reduzido no prazo de até 45 dias depois da compra, a GAP devolve a diferença por meio de créditos para gastar na própria loja.

Uma demonstração inteligente de respeito e uma visão criativa de fidelização, que também funciona como gatilho para compras de impulso. Boa idéia, a ser copiada!

Um iate, uma ilha, um sonho de design

Todo mundo gostaria de ter uma ilha particular, um recanto cercado de mar para curtir a vida. O único problema realmente é que uma ilha tem o mau hábito de ficar parada, sempre com a mesma paisagem.

A solução foi criada por um projeto conjunto entre a Wally e a Hermès, o WHY - Wally Hermès Yatch. Com 58 x 38 metros e um design espantoso, o Why usa as mais modernas tecnologias (mas já existentes, disponíveis no mercado) para combinar luxo, conforto e sustentabilidade - um teto feito de células fotovoltaicas capta a luz solar para alimentar os motores diesel-elétricos, por exemplo.

De uma "praia" de 30 metros a uma piscina de 25 metros (no alto da proa do barco), o Why é uma verdadeira ilha flutuante, de alto luxo. O preço ainda não foi anunciado, mas imagino que seja mais ou menos caro...

Veja o site, aqui. Se puder, assista os dois vídeos do Making Of, que são muito interessantes.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Quer comprar uma cervejaria?

Uma tradicional cervejaria americana, localizada em Milwaukee, a Pabst Brewery Co, está à venda por 300 milhões de dólares. É mais uma vítima da nova economia americana e corre o risco de cair - como aconteceu com outras grandes do setor - na mão de grupos estrangeiros (como a Inbev, belgobrasileira que está avançando no mercado americano).

Pois duas agências de publicidade resolveram tentar um projeto arrojado para comprar a cervejaria: o crowdsourcing. Através de um site (que tem uma contagem regressiva do valor arrecadado) o projeto está convocando a população a juntar-se para comprar a empresa. Aceitam participações a partir de 5 dólares. Precisa ser maior de 21 anos para participar (mas não para divulgar o projeto).

O projeto também está no Twitter: @BuyABeerCompany. Para conhecer o site, clique aqui.

Um pedido de Natal

A rede americana Walmart coloca no ar, este ano, uma campanha de Natal diferente. É uma homenagem aos militares - e suas famílias - na forma de um pedido de criança para Papai Noel.

Simples, mas muito bacana. Emotivo sem pieguice, o que é difícil.

O desastrado case Uniban

O infeliz episódio da jovem acuada pela multidão de alunos por causa do vestido que usava, na Uniban em São Bernardo do Campo, é muito mais que um espantoso caso de linchamento moral com aspectos de hipocrisia: é um exemplar case de péssima gestão de crise.

A Uniban fez tudo errado, desde o começo. Não vamos nem considerar o ambiente da instituição, que conduziu à existência deste episódio; não vamos, também, considerar a fama de "pagou, passou" que a Uniban já penava. No dia em que a turba, fora de controle e em estado de histeria coletiva, resolveu linchar a moça porque usava um vestido curto (como se vê nos muitos vídeos disponíveis, não muito mais curto do que vários outros vestidos, saias e shorts usados por outras jovens), a instituição - em vez de cortar logo no início o episódio e providenciar que os seguranças conduzissem a jovem para fora, deixaram-na trancada em uma sala por quase duas horas e permitiram que a polícia militar entrasse para retirar a moça em segurança. Erro estratégico básico.

Depois, em vez de reagir exemplarmente, fazer uma declaração pública isenta, condenando o episódio logo no dia seguinte e tomando algumas atitudes que dessem uma demonstração "acadêmica" de posicionamento, como identificar e suspender os responsáveis pelo inacreditável motim, eventualmente inlcuir a moça em alguma punição por vestimenta inadequada e promover um debate positivo, redentor, sobre atitude, valores, respeito, comportamento, sem paternalismo, sem falso moralismo e sem viés de qualquer tipo; em vez de fazer isto tudo, ou alguma coisa destas, sentou-se sobre o episodio, fez declarações desastradas e não tomou nenhuma atitude real, perceptível.

Depois, pressionada pela opinião pública e pela feroz atitude da mídia, a Uniban fez o inacreditável: expulsou a vítima! Pior ainda, embalou esta posição em declarações inacreditáveis, canhestras, preconceituosas.

E foi além: voltou atrás, cedendo às pressões (e reconhecendo que cedeu, que reagiu à opinião pública).

A Uniban fez tudo errado. Demonstrou não ter nenhuma competência para reagir à crise, para enfrentar problemas graves. Arranhou ainda mais severamente sua imagem pública, destruiu todo o esforço de comunicação que possa ter tido nos último meses e, muito pior, provocou sérios prejuízos à imagem profissional dos jovens que, à custa de sacrifícios, estão tentando obter um diploma na instituição.

Como o mercado reagirá às suas tentativas de obter emprego? Como serão recebidos os curriculuns de jovens formados na Uniban? São cada vez mais frequentes, e cruéis, as piadas desairosas sobre diplomas Uniban. Não faltou quem associasse o apagão desta semana à presença de um estagiário da Uniban na sala de controle da hidrelétrica de Itaipu.

Grandes lições podem ser tiradas do case Uniban. A mais importante é perguntar-se: minha empresa está preparada para um cenário de desastre?

A credibilidade das marcas

"Cerca de 80% dos consumidores não acredita mais no que as marcas dizem de si mesmas"
Zenith Optimedia ROI Tracker