
Em 2001, Chris Anderson foi contratado pela editora da revista, a Condé Nast, como editor-chefe da Wired. De lá pra cá, conseguiu elevar a tiragem em mais de 30%, alcançando os mais de 700 mil exemplares mensais. A revista é um sucesso editorial, ganhou três National Magazine Awards este ano e, quando o o blog Gawker fez uma enquete para ver qual revista da Condé Nast deveria sobreviver, a Wired ganhou.
Mas a revista é um fracasso comercial. O número de páginas de anúncios vem caindo sistematicamente; em maio, foram apenas 38 páginas, o pior resultado da história da Wired. O New York Times fez uma matéria, recentemente, sobre o impacto da economia na revista; pequena demais, no cenário editorial internacional, para dar sustentação a grandes campanhas, e não geek o suficiente para atrair os anunciantes específicos de tecnologia, ela fica sujeita ao mercado voltado para o charme. Nesta última edição, havia um anúncio de pia de cozinha e uma das sandálias Havaianas.
Aí fica a pergunta: para onde vai a Wired?
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