O governador do Paraná, em guerra com as agências de propaganda, reagiu à liminar que suspendeu a licitação que seu governo está promovendo, para tentar contratar veículos de comunicação diretamente, dispensando as agências.
No seu tradicional estilo destemperado, o governador disse que "a propaganda governamental via agências de publicidade é a maior corrupção deste país e Caixa 2 dos governos".
Esta posição deveria exigir uma investigação profunda das relações que o governo Requião tem tido com agências ao longo de seus vários mandatos. Mas deve servir, pelo menos, para uma reflexão sobre duas coisas: o modelo de contratação de agências pelos governos (a atual lei das licitações não é uma boa maneira de regular a contratação de serviços especializados) e o modelo de remuneração das agências, uma discussão antiga e que desperta a fúria dos donos de agências.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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