O crescimento da tendência de regulamentação da atividade publicitária para algumas classes de produtos - como já discutimos anteriormente - conduz necessariamente à pergunta: e as mídias sociais, como respondem neste cenário de regulamentação?
Cabe aqui uma anotação: nos EUA, terra da liberdade de expressão, também há importantes restrições e regulamentação na comunicação de alguns produtos e serviços, como serviços de saúde, remédios, bancos, seguros, bebidas alcoólicas e serviços públicos. E lá também surge este debate: como conciliar o espírito de limitação legal com a liberdade de expressão da internet?
O legislador vai ter que repensar alguns conceitos, certamente. Os segmentos produtivos destas áreas regulamentadas precisam, também, preparar-se para utilizar bem o poder das mídias sociais, que podem cobrir com qualidade algumas das lacunas abertas pela regulamentação do acesso às midias convencionais. As empresas estão preparadas? Estão pensando nisto? Estão desenvolvendo técnicas, políticas, ações de treinamento, pesquisas?
Abre-se um interessante debate em torno deste tema.
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