sábado, 10 de outubro de 2009

RBR: preconceito e humor grosseiro

No site da Red Bull Racing, um artigo sobre o GP do Brasil é uma pérola de grosseria e preconceito, que - mesmo que toque em pontos sensíveis de nossa "cultura" - deixa a marca muito mal.

O texto começa elogiando (mais ou menos): "O Brasil é como uma droga da qual a Formula Um nunca tem o bastante. Grande comida, bebidas fortes, música inebriante (não tanto quanto a caipinha) e gente bonita, como não gostar?"

Mas, depois de uma pequena ironia ("com o tempo, nós até aprendemos a apreciar as instalações "minimalistas"), vem o veneno:

"Como em qualquer droga, chega uma hora que é melhor dizer Não!
Eis algumas perguntas para as quais, no Brasil, é melhor responder negativamente:
Here are some questions to which, when in Brazil, you really should answer in the negative.

- Isto é um Rolex verdadeira?
- Você gostaria de uma oitava caipirinha?
- Devo parar nos sinais vermelhos?
- Quer um eoncontro com uma linda garota que eu conheço?
- Aquela é mesmo uma mulher?
- Quer mais carne?
- Quer que eu estacione seu carro?
- Você já pensou em viver com apenas um rim?
- Devo parar se um carro bater na nossa traseira?
- Minha mulher vai acreditar que a calcinha fio dental usada que ela achar na minha mala é um presente para ela?"

E vai por aí em diante, com alguns conselhos para os jornalistas que virão cobrir o GP de Interlagos.

Alguém lá na Red Bull não acredita na importância do mercado brasileiro para o produto. Ou, mais provavelmente, alguém lá na RBR sabe que o povo brasileiro engole os sapos e deixa pra lá...

Mas que merecia um boicote e um corretivo, ah, isto merecia!

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