Nos últimos meses, com o crescimento do papel das tecnologias e com a evolução da atitude do consumidor, vejo que ganharam volume duas perspectivas - entre algumas outras, é verdade - que vão conquistando posição importante no pensamento de marketing das marcas, mesmo que muitas das empresas (talvez a maioria) ainda não percebam isto:
- A marca não é feita pela empresa, é feita pelo Cliente. Isto significa que o monólogo não cabe mais no marketing. Falar bem de si mesmo, apregoar suas vantagens, deixou de fazer sentido. A marca é, cada vez mais, feita pela percepção que as pessoas desenvolvem sobre um produto ou uma empresa. Assim, a política de branding, o conjunto de esforços de comunicação, a experiência de consumo (positiva ou negativa), o testemunho de outros clientes e a elaboração da imagem feita pelas comunidades relacionadas com a marca é que compõem a resposta do mercado.
- O marketing é, cada vez mais, a capacidade de contar histórias. Se você gosta de cinema, vai perceber logo a comparação: grandes cineastas são aquelas que têm mais habilidade de contar histórias; Capra, Kurosawa e Spielberg (só para mencionar os óbvios) produziram grandes histórias visuais. Hoje, com a nova realidade das mídias, com a agudíssima competitividade global e com a nova atitude do consumidor, construir uma marca é, essencialmente, contar uma história, consistente, lógica, relevante e capaz de encantar o Cliente. Se você prestar atenção nas novas estratégias de comunicação das grandes marcas globais, vai perceber que todas estão contando histórias; posicionar o produto, criar ações de co-branding, relacionar a comunicação com correntes sociais, criar clubes de relacionamento, trabalhar ações comunitárias e culturais, compreender e relacionar-se com cada nicho do público, tudo isto compõe uma grande história, multifacetada e complexa, mas pertinente e relevante.
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